domingo, 12 de outubro de 2014

#Atenção: Dia das Crianças e a obesidade infantil

Heey lindos e lindas tudo bem??
Passando aqui hoje para desejar o Feliz dia das Crianças a todos e também para fazer um pequeno alerta: a Obesidade Infantil!
Para fazer o post de hoje estou aqui com a minha irmã, Cecilia, e nós vamos fazer uns pequenos alertas de um problema que esta ai e muita gente continua ignorando. A obesidade.
Minha irmã é aluna de Nutrição e me pediu para poder fazer um pequeno alerta, porque a gente acredita que mesmo que sem querer, um post coo esse pode abrir alguns olhos e fazer as pessoas prestarem um pouco de atenção, então claro que eu achei a ideia ótima e deixei ela compartilhar um pouco do que ela esta aprendendo com vocês aqui!
Então ela compartilha aqui hoje, um pedacinho do trabalho dela que ela esta fazendo.

Obesidade é uma doença crônica, definida como um acúmulo excessivo de tecido adiposo num nível que compromete a saúde dos indivíduos (WHO,2002).
Ao olhar para a sociedade ao longo da historia vemos que, o armazenamento de gordura era uma tática do nosso corpo para a sobrevivência, Na pré-história a luta árdua para conseguir alimentos, a maior exposição ao frio e a necessidade de movimentação constante para encontrar condições ambientais que permitissem a sobrevivência em situações desconfortáveis em comparação com as atuais, exigiam de nossa antepassada grande capacidade de estocar energia e de obter proteção térmica (gordura), ter acumulo de gordura era algo desejável e seria um diferencial para o individuo, quando maior reserva energética, ou seja, maior tecido adiposo mais desenvolvido ele era e melhor  lidava com infecções e doenças de modo geral.


Após a Segunda Guerra Mundial há uma mudança no perfil epidemiológico vigente, entramos em 1945 nos anos “dourados “ do capitalismo, marcados pela criação da apertura politica e industrial dos países do ocidente, principalmente o EUA que se firma como potencia econômica decorrente da fragilidade dos demais países pós guerra, nesse período as industrias se voltaram para o chamado “mercado de massa”, com produtos padronizados em grande quantidade e de fácil acesso e manipulação, gerando para ela maior lucro e conquistando mais espaço de atuação,gerando assim o Fast Food.
Segundo os Indicadores de Desenvolvimento Brasileiro ( 2013), as mudanças ocorridas no Brasil nos últimos 12 anos, provenientes da crescente modernização e urbanização, marcada pela combinação de crescimento econômico e melhora da distribuição de renda, tiverem grande impacto na maneira como o brasileiro vê a comida. A urbanização induziu uma mudança nos padrões devida e comportamentos alimentares das populações, em 1970, os moradores das áreas urbanas representavam 58%, em comparativo com os anos 2000 onde 81% da população residi em nas grandes cidades.


No Brasil tem-se assistido ao processo de transição nutricional, a ocorrência mais expressiva de sobre peso e obesidade não só na população adulta, mas também em crianças e adolescentes, no conjunto da população adulta das 27 cidades, a frequência de excesso de peso foi de 46,6%, sendo maior entre os homens de 51,0 % do que as mulheres sendo de 42,3%, aumento notável entre as faixas etárias 18-24 e 35-44 s para os homens e entre as faixas etárias 18-24 e 45-54 anos para as mulheres (VIGITEL, 2009).
Segundo estudos das tendências mundiais desta epidemia (a obesidade) , estima-se que em 2010, 38,2% das crianças na Europa possam vir a apresentar excesso de peso (BESSA et al , 2008).


O Guia Alimentar para a População Brasileira de 2014 sugere a redução em pelo menos um terço no consumo atual desses alimentos (ultra-processados) como uma das estratégias para uma alimentação mais saudável. Para o Guia o perfil dos alimentos ultra-processados é nutricionalmente desequilibrado, e ainda acrescenta que os produtos ultra-processados são formulações industriais que contem varias substâncias derivadas de alimentos, e que em geral com pouco ou nenhum alimento inteiro.


Os hábitos alimentares adquiridos na infância/adolescência, podem refletir em  doenças como o excesso de peso e a obesidade, podendo estas se perpetuar ao longo da vida adulta do individuo. O consumo alimentar de adolescentes caracteriza-se pela presença de alimentos gordurosos e de alto valor energética e nutricional como os lanches do tipo fast food e bebidas gaseificada (os refrigerantes), seguido por doces e salgadinho sendo eles a preferência entre as crianças e adolescentes, verificou-se também  um baixo consumo de frutas, legumes, verduras. Sem contar com as frequentes práticas alimentares inadequadas, como a omissão de refeições e a troca das refeições tradicionais como almoço e jantar por lanches, tudo isso contribui para complicação da saúde destes.


O conhecimento em nutrição também pode influenciar os hábitos alimentares, sugerindo-se que a educação nutricional seja incorporada ao currículo escolar, envolvendo professores, comunidade escolar, família, tornando a nutrição para o campo social

Lembrando-se: alimentar-se é um ato nutricional, comer é um ato social!

Para mais informações caso queiram dar uma olhada, nós indicamos o documentário Muito Alem do Peso e deixamos aqui um pedacinho dele para vocês darem uma olhada.

Bom gente, espero que tenhamos feito um pequeno alerta para vocês!
Vale a pena prestar um pouco de atenção ao nosso prato não é mesmo??
Bjos seus lindos <33
#Lih_Maria e #Cecilia

Um comentário:

  1. Nos dias de hoje com alimentos industrializados abundantes,
    ricos em açúcar e gordura, é fácil entender o porque de tantas crianças e adultos com obesidade... Entendo que a praticidade dos industrializados facilitou a vida de inúmeras pessoas, mas por outro lado, está reduzindo a praticamente 0 a saúde das pessoas, que consomem esses alimentos de forma indiscriminada, associando isso a vida sedentária os riscos são altíssimos, amei o post, acho válido abordarmos essas temáticas que envolvem a saúde pública, dessa forma podemos pelo menos tentar conscientizar as pessoas.

    http://soubibliofila.blogspot.com.br/

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