Oiii seus lindos tudo bem?? Como estão??
Aii eu to aqui de volta curtindo finalmente um friozinho em São Paulo e eu não ia postar nada hoje, mas eu resolvi não adiar mais esta resenha.
O motivo de eu estar adiando tanto é que, de verdade, eu não gostei desse livro =//
Então eu trago para vocês hoje, lembrando que é minha opinião então sem surtos por favor: Uma História de Amor e TOC.
Titulo Original: OCD Love Story
Autora: Corey Ann Haydu
Editora: Galera Records
Bea foi diagnosticada com transtorno obsessivo-compulsivo. De uns tempos pra cá, desenvolveu algumas manias que podem se tornar bem graves quando se trata de... garotos! Ela jura que está melhorando, que está tudo sob controle. Até começar a se apaixonar por Beck, um menino que também tem TOC. Enquanto ele lava as mãos oito vezes depois de beijá-la, ela persegue outro cara nos intervalos dos encontros. Mas eles sabem que são a única esperança um do outro. Afinal, se existem tantos casais complicados por aí, por que as coisas não dariam certo para um casal obsessivo-compulsivo? No fundo, esta é só mais uma história de amor... e TOC.
Uhnn, eu confesso que estava super empolgada com este livro, e nas primeiras paginas ele foi até divertido, mas então eu percebi que a leitura não fluía e o que era pior, já estava na metade do livro e não estava sentindo nada por ele.
Já tiveram a sensação de ser uma leitura que esta se arrastando e nada nela esta te agradando?? Era justamente assim que que estava me sentindo.
Eu falei com algumas amigas obre esse livro e algumas estavam lendo ao mesmo tempo que eu e foi bem divido entre pessoas que gostara absurdos desse livro e pessoas do time que não gostaram, e lamento legião de fãs, ma eu fiquei na segunda categoria.
A premissa da historia é bem simples na verdade, e a construção dos personagens nos deixa bem próxima dos TOCs de cada um deles, mas aconteceu que os personagens eu achei sem uma gota se quer de carisma e isso me causou um certo incomodo durante toda leitura. Mesmo trazendo uma linha bem tênue entre o que podemos considerar normal ou não dentro do comportamento de cada um, algumas coisas ficaram a deriva e também foi outro ponto negativo. Mas o fato da autora explorar um assunto até então ignorado e achei uma coragem muito grande, também mostrar a convivência entre pessoas com TOC e pessoas "normais" ficou bem legal, porque afinal, quem não tem uma mania estranha que não conta para ninguém e mesmo assim se sente totalmente normal??
Bea desenvolveu TOC apos um termino de relacionamento, e então passou a desenvolver um TOC considerado particularmente perigoso pelas pessoas a sua volta: quando ela se interessa por alguém do sexo oposto, ela se torna o tipo perseguidora, mesmo que ela não saiba nada sobre essa pessoa, ela passa a seguir pela rua, observar a pessoa cada vez mais de perto e ai que as coisas piaram a ponto dela realizar vigias a casa da pessoa, e passa a monitorar a vida da pessoa. Por mais inofensivo que até então possa parecer, ela acaba na mira da policia e ela assusta as pessoas a sua volta.
"Sou assim, às vezes. Um pouco estranha. Ou, como gosto de pensar, peculiar. Estranha e peculiar."
A Bea é uma personagem um tanto diferente do que eu estou acostumada, e de inicio eu dei boas risadas com ela e com os pontos de vista incomuns dela, mas depois de um tempo a graça se foi e eu não consegui mas gostar dela. Não tenho muita certeza se essa a era a ideia original, mas eu me vi completamente desapegada dela, mas eu torcia muito para que ela pisasse no freio quanto a tudo que estava acontecendo com ela e que ela pudesse ter um final feliz. Mas em certos momentos ela era terrivelmente vazia em algumas coisas e eu de verdade, não consegui mais sentir nada por ela.
O transtorno de Beck é bem mais físico do que de verdade um transtorno de personalidade, mas igualmente perigoso não importando de onde você olhe. Ele lava as mãos até que elas sangrem e tem um vicio em academia de malhar todos os dias até a exaustão. Cheio de traumas por causa principalmente de relacionamentos, ele também esta se tratando e por um acaso da vida, ele e Bea se conhecem e estranheza no relacionamento deles é palpável, já que ele lava as mãos mais de 8 vezes sempre depois de cada beijo e Bea ainda persegue caras por ai quando ele esta em casa, os dois tem muito ainda a crescer em vários sentidos e encontrarem uma maneira de passarem por cima de seus TOCs para poderem ter uma vida, ao meu ponto de vista, mais saudável e não normal, porque, mesmo com essas singularidades, eles ainda são apenas adolescentes e ser adolescente ja é estranho por si só, e vários transtornos não ajudam muito.
"Eu juro, se conseguisse me controlar e não dizer essas coisas, eu o faria. Mas se não disser as coisas que surgem na minha cabeça, elas poderiam comer minhas entranhas ou eu seria condenada ao inferno por desonestidade, então não posso correr o risco."
Apesar da leitura não ter me agradado, ele também teve seus pontos positivos isso eu não posso negar, mas em questão de sair por ai dizendo que foi uma leitura incrível, eu não senti nada disso e alem do que, quase na metade do livro, senti varias vezes que a autora estava de alguma forma correndo com a historia, e uma coisa que eu achei desnecessário, foi as paginas e paginas de diálogos intermináveis, chegava ao ponto de me deixar sem folego algum e eu ter que parar varias vezes para voltar a ler depois.
Bom gente, vou parar por aqui, principalmente porque eu não tenho mais nada a dizer e tem pizza também!
Beijos seus lindos e até logo =DD
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Oi Lih, sua linda <3
ResponderExcluirNossa, eu to tão chocada com você não curtindo esse livro!
É um dos meus mais desejados e, apesar dessa capa amarela feia eu tenho muitas expectativas com esse livro! Nao sei muito como é o desenvolvimento do TOC, mas é um assunto que me interessa muito!
Vou comprar na bienal!
Beijão <33