terça-feira, 19 de abril de 2016

#O Senhor das Moscas

Heeey seus lindos tudo bem?? Como passaram de fim de semana??
Espero que tudo bem.
Então, aproveitando o clima politico que estamos vivendo, eu trago hoje para vocês a resenha de um livo extremamente marcante e de uma profundidade politica que, apesar de seu ano de publicação, ela pode ser facilmente identificada nos dias de hoje, e como estra especial, a autora da resenha d hoje é a Larissa, minha amiga e estudante de Relações Publicas e faz tempo que também queria falar sobre este livro.
Então, para vocês: O Senhor das Moscas
Título Original: Lord of the Flies

Autor: William Golding
Editora: Editora Objetiva Ltda

"Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta, e seus únicos sobreviventes são um grupo de meninos em idade escolar. Eles descobrem os encantos desse refúgio tropical e, liderados por Ralph, procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos - e por seus próprios desígnios - esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo pode, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade, que mantinham como uma lembrança remota da vida em sociedade. Senhor das Moscas é um clássico moderno; um livro que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano."

O trecho acima é apenas a transcrição da pequena sinopse presente no livro, e confesso que ao lê-la pela primeira vez não compreendi muito bem o que o editor quis dizer com “retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano”, mas após a leitura do livro e de muito tempo refletindo sobre o que acontece na história contada por um narrador onisciente, pude pensar melhor sobre isso.

"Como esperam ser salvos se não fazem primeiro o que tem de ser feito primeiro e não agem certo? 
Queremos ser salvos; e, sem dúvida, seremos salvos."

A narrativa começa pouco depois do acidente de avião, em que logo de cara somos apresentados à Ralph e Porquinho, cujo verdadeiro nome não foi revelado, ambos parecem dois meninos ingleses comuns de 12 anos, inclusive, Ralph já começa a interação num bullying com Porquinho legitimando seu apelido e rindo do menino. Nesse primeiro contato com os personagens, está praticamente explícito que alguns deles (os essenciais para a obra) e certos objetos possuem uma representação metafórica, Porquinho é claramente o menino inteligente que representa a razão. Os dois então saem em busca de outros possíveis sobreviventes quando Ralph encontra uma concha e, enquanto brinca de assoviar com ela, dá a Porquinho a ideia de produzir um som capaz de reunir os meninos que poderiam estar espalhados pela ilha, à medida que Ralph assovia, os meninos vão surgindo. A partir daí, somos apresentados a todo o grupo que estava presente no avião, os gêmeos Sam e Eric, Johnny, e vários outros cujos nomes não são citados, até porque a participação deles na obra é bem simbólica.

Pouco depois o grupo de Jack Merridew se junta aos meninos e não é preciso ser muito analítico para perceber a essência de Jack, sempre muito autoritário, intolerante e até violento com seus companheiros. Ralph e Jack são praticamente opostos, enquanto o primeiro quer curtir a ilha e aproveitar o tempo sem adultos por perto ao esperar pelo resgate (e ele realmente acredita que alguém sentirá a falta deles e virá resgatá-los) o segundo quer coordenar e planejar a vida na ilha porque de certa forma, não  acredita tanto quanto Ralph que serão salvos e, por isso, prefere se acostumar com essa nova condição. O grupo decide que é preciso um líder para organizar as tarefas, entre Ralph e Jack, a maioria vota em Ralph, a metáfora da democracia em pessoa, pois ele não é exatamente o exemplo Disney de bom menino e nem sempre faz o que é “bom” mas sempre age de acordo com a vontade da maioria no grupo. 

A primeira decisão de Ralph tomada como líder (é preciso abrir um parênteses aqui para ressaltar que a ideia foi do Porquinho, como sempre) é acender uma fogueira no ponto mais alto da ilha para que qualquer navio que passasse, pudesse ver a fumaça produzida pelo fogo. É interessante ressaltar que ao mesmo tempo em que os óculos do Porquinho são usados para fazer a fogueira, também representam um estado de legitimidade. O grupo de Jack passa a assumir função de caça e portanto, produção de alimentos. Porém, uma das metáforas mais significativas que caracterizam o totalitarismo representado pelo garoto, está presente no momento em que ele mata um porco selvagem, pois é como se ele estivesse perseguindo e matando a democracia (para quem prestou atenção quando falei do Ralph já consegue ter mais ou menos uma noção do que vai acontecer no desenrolar da história). A partir desse ponto já podemos ficar perplexos e atentos aos próximos acontecimentos. Tudo caminhava razoavelmente bem, sem grandes problemas ou impasses, até que  numa noite de vigia à fogueira, os gêmeos, Sam e Eric, avistam uma figura estranha que acreditam ser um monstro, dando origem à boatos que começam a desestabilizar o grupo. 

Um símbolo importante da história é o monstro que também parece habitar a ilha, esse “monstro” representa a propaganda e os boatos, o fato é que com o passar do tempo os meninos começam a desacreditar no resgate, à essa altura um dos meninos já havia desaparecido misteriosamente, e o medo assim como a insegurança passam a ser sentimentos frequentes dentro do grupo. Como maneira de se proteger do monstro, Porquinho sugere a construção de cabanas para se abrigarem e, embora fosse uma ótima ideia, acabou por ser o ponto de ruptura entre os grupos de Jack e Ralph.
Acho que não é preciso me aprofundar mais na história porque espero ter despertado um pouco da curiosidade de vocês sobre a obra. 

E é só por hje amores <33
Bjos e até breve!!
#Lih_maria e #Larissa

Um comentário:

  1. Realmente parece ser muito bom, e com pontos que remetem a nossa sociedade atual.
    Muito boa a resenha


    http://toboniita.blogspot.com.br

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